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30 de jan. de 2012

Winter X Games 2012: Shaun White's Perfect 100 Score!

Winter X Games 2012: Shaun White's Perfect 100 Score

Amaior nota liberada de todos os tempos no X Games! Shaun Whaite Is Perfect!


Shaun White makes like a SportsCenter anchor and talks through his perfect 100.00 run
 
Shaun White faz como uma âncora SportsCenter e fala através de sua perfeita execução 100,00

 
Shaun White's first run in the Snowboard SuperPipe Finals 
 
 
Shaun White shreds up the SuperPipe. And a GoPro camera catches it all on tape.
 
Shaun White shreds o SuperPipe. E uma câmera GoPro pega tudo na fita. 

Winter X Games 2012: First Snowmobile Front Flip Landed

 
Heath Frisby lands the first Snowmobile Front Flip in competition EVER!  
NOSSA!!

Triple Cork 1440

 
Mark McMorris STOMPS the first Triple Cork 1440 in Winter X Games history for G-O-L-D
 
 
 

25 de jan. de 2012

SANDBOARD BRASIL TOP TEAM CEARA!


Só pra relembrar os nossos velhos tempos de muita "vibe", superção, lutas e conquistas.
Nossa!!!  Esse tempo foi muuuuuito massa!
Marcelim com os seus "dobles frot flips", manobras impecáveis.
Germano Nottingham arriscando tudo com sua ousadia e violência nas manobras.
Andersom Baixinho com seu estilo animal.
Tamila Dalila e Gescica Veras que tiverão uma grande influência na minha caminhada com Deus...
Enfim, se eu for mencionar aqui não haveria espaço para dizer o quanto essa galera é massa demais! Cada um tem uma grande parte na minha história e cada um deles me ensinou muito com suas experiências e exemplos de vida!
HuO vlw Brod´s Deus abençoe voces!!

24 de jan. de 2012

Snowboarding session in Red Bull Arena - Red Bull Weather Warriors - New Jersey


Enquanto o resto da América estava comendo asas quente e beber a sua bebida favorita adulto durante o Super Bowl Sunday, snowboarders e Hans Nils Mindnich recebeu uma vez na vida uma oportunidade para a sessão de um estádio de futebol.

Todas as tempestades de neve, o Metro de Nova Iorque área vem recebendo neste inverno abriu as portas para o nosso primeiro guerreiros do tempo Red Bull.

Red Weather Touro Warriors é um projeto utilizando atletas Red Bull e da Winch Red Bull para snowboard ou wakeboard em um ambiente urbano durante uma tempestade de neve ou chuva.

23 de jan. de 2012

SORTEIOS

SORTEIO DE CONJUTOS PENA SURF!
MASCULINO E FEMINO CONCORRA!

Qual é o objetivo desse sorteio?
Esse é um grande projeto e  propósito que nasceu no coração de Deus para nós nesse tempo aqui em Fortaleza. Nos foi confiado essa grande missão e responsabilidade e nós, como ministério casa do Pai, temos um propósito de  levantar fundos para levarmos a frente um projeto social, que tem como principal objetivo atender aos pobres, órfãos, meninos de rua, viciados e famílias necessitadas que se encontram á margem da nossa sociedade.

Hoje nosso propósito é cuidar desse povo e viver como esta escrito em:
Tiago 1:26-27 - Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.

Deuteronômio 10:17-19 - Pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; Que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa. Por isso amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.

Salmos 9:18 - Porque o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres perecerá perpetuamente.


Mais informações: 

COM APENAS R$ 5,00 

VOCÊ CONCORRE A
UM CONJUTO MASCULINO:
1. BLUSA (G) 
1. BONÉ (U) 
1. BOARD SHORT (42)

E COM MAIS R$ 5,00 

VOCÊ CONCORRE A
UM CONJUNTO FEMINO:
1. BLUSA BABY LOOK (M) 
1. CALÇA JEANS TAM (40).

Sorteio 03/03/2012
Resultado do sorteio aqui no blog.


+55 (85) 8558-8155 
+55 (85) 9624-3650
esdras_tikim@hotmail.com
esdrastikinho.blogspot.com

Miguel Dante Vasconcelos

 Matéria editada em 23/01/12 pelo Jornal Diário do Nordeste e elaborada pelo Personal Trainer Miguel Dante.
 

19 de jan. de 2012

Manobras do snowboard


  • Air-to-fakie: consiste em um salto simples que o praticante dá no halfpipe, entrando de frente para a parede e voltando com a parte traseira da prancha (backside).



  • Alley-oop: é qualquer manobra de rotação maior que 180 graus.



  • Blindside: é um giro realizado pela parte traseira da prancha.



  • Boned: quando se está no ar segura-se a prancha e esticam-se as pernas para trás.



  • Cab: o praticante está de backside, gira 360 graus e aterrisa de frente.



  • Carve: consiste em fincar o lado traseiro ou dianteiro da prancha no chão, enquanto deslizando para reduzir o atrito e descer mais rápido.



  • Flip: salto mortal.



  • Spins: são as voltas que o praticante dá com a prancha.



  • Rodeo: é o popular parafuso, mistura do spin com o flip.



  • Fakie: deslizar com o pé traseiro na frente.
    Fonte: Federação Internacional de Esqui (FIS) www.fis-ski.com

  • Você tem criatividade?


     Quer ganhar uma camisa da Pena? Responda agora na fanpage da Esurfshop: O que é o surf pra você? As 5 frases mais criativas ganham!





    18 de jan. de 2012

    História do Snowboard

    Muita gente acredita que o snowboard é um esporte relativamente novo, criado nas últimas décadas. Porém, os primeiros vestígios do esporte remontam a 1920!

    Já nesta época era comum pessoas que habitavam em lugares com montanhas nevadas descerem suas encostas em um espécie de prancha. Há relatos de pessoas que usavam pedaços de velhos barris para deslizar na neve. Alguns até usavam correias de cavalos para amarrar os pés nas pranchas adaptadas.

    Porém o snowboard ganhou seus ares modernos em meados dos anos 1960, quando o engenheiro norte-americano Sherman Poppen inventou um novo brinquedo para sua filha deslizar na neve juntando dois esquis velhos e formando, assim, uma prancha.

    A brincadeira começou a ser chamada de “snurfer”, numa junção das palavras “snow” e “surf”. Logo a brincadeira virou mania na vizinhança, e Poppen construiu várias pranchas para as crianças brincarem na neve. Isso chamou a atenção da empresa Brunswick, que comprou os direitos do engenheiro e passou a comercializar o produto. A primeira competição de snurfer foi realizada em Michigan (EUA) em 1968, e consistia em apenas uma descida em linha reta.

    Em 1969, o surfista e esquiador Dimitrije Milovich deu novo impulso ao esporte. O atleta gostava de unir suas duas habilidades e surfar na neve utilizando bandejas de cozinha. Até que Milovich se juntou ao fabricante de pranchas de surf, Wayne Stovekin, e a dupla criou uma prancha especial para a neve. O esporte foi batizado de “winterstick” (algo como “bastão de inverno”, em uma tradução livre). No mesmo período, outro norte-americano, Bob Webber, patenteava a sua prancha adaptada pra a neve, chamada de “skiboard”.

    Difusão

    Mas foi só em 1977 que o esporte começou a realmente chamar a atenção da indústria esportiva. Neste ano, o skatista norte-americano Tom Sims construiu uma prancha de snowboard em um projeto escolar. Sims sonhava em criar um skate (sem rodas, é claro) para a neve. Com essa idéia em mente, o atleta, junto com seu amigo Chuck Barfoot, começou a fabricar pranchas para a neve na garagem de sua casa. Barfoot também trabalhava com Bob Webber, e ajudou a desenvolver as pranchas de snowboard como são conhecidas hoje.

    No mesmo ano, Jake Burton Carpenter, que quando era criança foi um dos primeiros praticantes de snurfer, também começou a desenvolver pranchas para a neve na garagem de sua casa. Hoje, Carpenter é dono da Burton Boards, uma das mais conhecidas fabricantes de pranchas de snowboard.

    As pranchas especiais para a neve começaram a fazer sucesso e logo as empresas de garagem se tornaram grandes companhias e o esporte passou a ser chamado então de snowboard. Nos anos 1980, o esporte ganhou mais força quando começou a aparecer em propagandas e em filmes (como os clássicos de James Bond).

    O número de adeptos do snowboard aumentou e em 1982 foi organizado o primeiro Campeonato Nacional de Snowboard, em Vermont (EUA). A disputa reuniu competidores de pranchas snurfer, Burton e Sims, tendo sido a única vez que os três rivais se reuniram em uma competição. No ano seguinte, Burton e Sims decidiram criar suas próprias competições, usando suas próprias pranchas, e Poppen parou a fabricação das pranchas snurfer.

    Em 1989 foi criada Associação Internacional de Snowboard, que se tornou a Federação Internacional de Snowboard (FIS) no ano seguinte. Oito anos depois, o snowboard finalmente atingiu seu ápice, quando passou a ser considerado um esporte olímpico. Em Nagano, no Japão, o snowboard teve sua primeira competição olímpica.

    No Brasil, o snowboard está presente desde os anos 1980. O esporte é regulado pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), reconhecida pela Federação Internacional de Esqui (FIS) e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). O Brasil participou de todos os Campeonatos Mundiais de Snowboard até hoje, e passou a ter seu próprio campeonato nacional em 1995. Desde então a competição é realizada anualmente, sempre em julho, em localidades do Chile ou da Argentina.
    Esdras Tikinho São Paulo 2011.

    Snowboard no Brasil

    Apesar de não haver montanhas nevadas no Brasil, o snowboard é um esporte praticado no país sim e que a cada ano ganha mais notoriedade – e mais adeptos. Apesar da maioria dos atletas brasileiros praticarem no exterior, existem no país pistas de neve artificial para a prática do esporte.

    A mais antiga e mais conhecida é a pista de São Roque, no interior do Estado de São Paulo. A pista atende tanto principiantes quanto praticantes experientes desse esporte e conta com instrutores e equipamentos. É lá também que é disputada a Taça Brasil de Snowboard. Hoje existem outras pistas artificiais a fim de promover e difundir o esporte em várias localidades do país.

    Os atletas brasileiros dominam o esporte em nível profissional na América Latina: o Brasil é líder do ranking sul-americano de snowboard da Federação Internacional de Esqui (FIS) nas categorias feminina e masculina.

    A brasileira Isabel Clark é líder do ranking feminino overall (pontuação geral) e também nas categorias cross (SBX) e slalom gigante paralelo (PGS). A atleta é o grande destaque brasileiro, pois é detentora do melhor resultado da história brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno: um nono lugar no Snowboard Cross em Turim-2006. Gustavo Bauer lidera na categoria slope style, Ricardo Moruzzi, é líder no slalom gigante paralelo e vice-líder no overall, e Felipe Motta, que é o atual campeão brasileiro de cross, aparece em terceiro lugar no half pipe.
    Campeonato nacional

    Em 1995, realizou-se o primeiro campeonato brasileiro em Valle Nevado, no Chile. Desde então, o campeonato tem ocorrido anualmente, nas montanhas nevadas do Chile ou da Argentina, cada vez mais organizado, com mais atletas e cobertura da mídia.

    O Campeonato Brasileiro de Snowboard já está em sua 16ª edição e hoje a competição conta como uma das etapas da Copa Continental Sul-Americana. Sua última disputa aconteceu em San Martin de Los Andes, Chapelco, na Argentina. Quem lidera o ranking geral nacional entre os homens é Riccardo Moruzzi, seguido por Mario Zulian Neto e Gustavo Graf. Entre as mulheres, a líder é Isabel Clark – o grande nome nacional do esporte – seguida por Nathali Oliani.

    11 de jan. de 2012

    Gravação do vídeo insticuional do Ceará foi concluida hoje(11/01/12) no Cumbuco!











    Muito massa essa gravação que teve o inicio no dia 15 de dezembro de 2011.
    nós concluimos hoje(11/01/12).
    Uma experiência unica,esse video vai rodar todo o Brasil e principalmente na feira da CVC que acontece no mês de fevereiro,e tambem terá uma grande repercução e uma grande divulgação para a copa de 2014.O Pessaol da SETUR  secretaria de turismo da qui do ceará foi muito receptivo,quero agradecer por TUDO!
    nos rimos muito foi muito massa!!

    Sandboarding TORO MATA GoPro


    Participação da equipe AIA SANDBOARDS no evento SANDBOARDING ACARI 2011 realizado no Peru em uma das maiores dunas do mundo,TORO MATA, com mais de 1 Km de descida livre, dropando com o atleta profissional Willame Oliveira
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    3 de jan. de 2012

    Rodolfo Abrantes new life!

    Isso é o que o SENHOR JESUS faz!! Pega aqueles que não são para confundir os que são.
    Pega as coisas fracas para confundir as fortes...



    Sandboard, surfistas de areia.

    Sandboard, surfistas de areia.
    Publicado em: 23/11/2011
    O Sandboard (Foto Abaixo:) é um esporte que consiste basicamente em deslizar em dunas de areia, de pé, utilizando uma prancha de madeira que tem o fundo revestido por fórmica. Simples certo? Errado. Para seus praticantes, o sandboard é muito mais do que isso. É uma maneira de estar em contato direto com a natureza em uma atividade extremamente radical. É praticar um esporte que exige muita resistência e vigor físico e acima de tudo, se acostumar a ver paisagens exuberantes do alto das dunas cearenses, mesmo que estas estejam cada vez mais raras.

    O esporte praticado com equipamentos de segurança. Ft: Divulgação

    "Para mim, o sandboard é muito mais que minha profissão, um esporte ou um estilo de vida. Sandboard é a minha própria vida. Amo este esporte e não sei o que estaria fazendo da vida se não fosse atleta. É por isso que sempre procuro dar o meu melhor para representar bem o Ceará em todas as competições que participo, pois desde o dia em que deslizei em uma duna pela primeira vez, minha vida mudou completamente", declara emocionado Esdras Tikinho, sandboarder profissional que já conquistou vários títulos e ganhou notoriedade em 2010 ao vencer um campeonato de Snowboard (a versão do sandboard na neve) em pista artificial em São Paulo. A vitória lhe garantiu a inédita vaga cearense para o Circuito Brasileiro de Snowboard, realizada em Chapelco, na Argentina.


    Conversando com os demais atletas que estavam na duna da Sabiaguaba, treinando para a etapa do circuito estadual que rola neste fim de semana, é difícil não se impressionar com a maneira como este esporte seduz seus praticantes e os envolve em um ambiente de consciência ambiental e social. O surf na areia realmente está transformando a vida de muita gente. João Roberto, o Ferinha, que mora na Sabiaguaba e diz não cansar de contemplar o espetáculo do por-do-sol de cima das dunas, é um deles.


    "Acho que nunca na vida vou enjoar de subir nessa duna para dar uma descida ou simplesmente, para curtir um por-do-sol alucinante", afirma Ferinha, que praticamente cresceu em frente a uma duna e já perdeu as contas de quantas vezes subiu e desceu seus mais de 30 metros. Difícil não lembrar dadas alegrias e tristezas que teve lá, entre manobras emocionantes e algumas quedas que ele prefere esquecer. Isso sem falar no aprendizado a respeito da importância de se cuidar e preservar o meio ambiente como um todo, para que as próximas gerações possam continuar a usufruir do prazer de deslizar nas dunas.


    Experiência própria:


    E antes que vocês se perguntem se eu também já experimentei a sensação de deslizar em um sandboard, lhes afirmo que é uma das melhores sensações que se pode sentir. Quando você chega no topo da duna e se prepara para enfrentar a íngreme descida é como se todo aquele deserto de areia se transformasse em uma grande onda. A subida é exaustiva, um verdadeiro sacrifício. Mas, a sensação da descida, a velocidade, o vento soprando no rosto e, principalmente, a adrenalina das manobras, fazem deste esporte radical uma excelente opção para quem deseja praticar um esporte radical de baixo custo, que encontra no Ceará um lugar com condições ideais para a sua prática.


    Saiba Mais:


    Nascimento

    O Sandboard surgiu na Califórnia, na década de 1960

    Potências

    Peru, Alemanha, África do Sul, EUA e Brasil são os países com maior tradição no esporte

    Por aqui

    O sandboard só aportou no Ceará por volta do fim da década de 1980 e início de 1990

    Modalidades

    Slalon, Boardercross, Big Air (a mais popular no Brasil) e Slope Style são as principais modalidades do esporte

    Mundial

    O Campeonato Mundial de Sandboard acontece no Monte Kaolino, em Hirschau (Região da Bavaria), Alemanha, em uma duna artificial com inclinação de 40º

    ESPORTE E INCLUSÃO SOCIAL:


    Nova geração (Foto Abaixo:) aguarda sua vez. Apesar dos parcos recursos e dos quase inexistentes investimentos do poder público e da iniciativa privada no esporte, o sandboard insiste em crescer e revelar novos atletas. É o caso de Shinaider e Netinho, atletas da nova geração que despontam como competidores de alto rendimento. Eles se dizem prontos para alçar voos mais altos, representando o Ceará em provas nacionais e internacionais, mas estão com o futuro ameaçado por falta de patrocínio. "Temos ótimos atletas, mas, ainda falta apoio. Contudo, nem tudo são espinhos, pois, nosso trabalho vai muito além da competição. Para nós, o sandboard é uma importante ferramenta de inclusão social e de educação", explicou Weberto Papito, homem à frente da Associação de Esportes Radicais da Sabiaguaba (AERS), enfatizando os benefícios para os atletas através de parcerias, como a estabelecida com a ONG A Cura do Planeta, que apoia e orienta tecnicamente os atletas assistidos pela AERS.



    Aulas do esporte nas dunas do Nordeste. Ft: Marcelo Bibita

    Desafio:


    Atualmente, nosso principal representante é Esdras Tikinho. "Se tudo der certo, embarco para o Peru no dia 10 de novembro para duas competições. A primeira será na cidade de Huacachina, um oásis no meio deserto peruano, que servirá de prévia para a Copa Peru Internacional, que será realizada em Lima. Depois, irei a uma competição de snowboard na Serra Estrela, em Portugal", declarou Esdras que tem na manobra Rodeo 720º (movimento em que o atleta executa dois giros completos sobre seu próprio eixo), sua maior arma.


    GEORGE NORONHA

    Fonte: George Noronha - Diario do Nordeste

    História do Sand Board.

    Introdução

    Sandboard é um esporte que consiste em descer dunas de areia, com a utilização de uma espécie de prancha similar à prancha de snowboard, usada na neve.
    A denominação Sandboard vem do inglês Sand (que quer dizer areia), e Board (que significa prancha), podemos encontrar também a expressão Sandboarding, que se refere ao mesmo esporte e tem igual significado.


    Bruno Nunes nas dunas de areia de Joaquina
    PEREIRA; ARMBRUST; RICARDO (2008) classificam os esportes radicais em dois tipos, de ação e de aventura, relacionando-os com o meio, onde encontramos o sandboard classificado como um esporte radical de ação do meio terrestre.
     
    Histórico
        A organização Dune Riders International tem em seus arquivos informações sobre antigos egípcios e outras culturas que deslizavam sobre as areias em pranchas de madeira e cerâmica, e também, ainda que escassas, existem fotografias em preto e branco datadas da época da segunda guerra mundial.
        Nos anos 60, o sandboard começou a ganhar popularidade entre os surfistas e skatistas que descobriram o quão divertido era deslizar nas dunas, eles fabricavam suas próprias pranchas usando pedaços de madeira. Nos anos 70 o sandboard havia sido apresentado em várias publicações e comerciais, tudo graças aos esforços dos pioneiros do sandboard contemporâneo, Jack Smith e Gary Fluitt.
        Pode-se encontrar diferentes versões do surgimento do sandboard, que citam que o esporte foi criado no Brasil, mais especificamente em Florianópolis, sendo considerado pelos seguidores desta vertente como sendo um esporte de criação nacional.
        O sandboard surgiu no Brasil e é um esporte relativamente recente: foi inventado em 1986, em Florianópolis. A idéia partiu de alguns surfistas que procuravam alguma coisa pra fazer quando as ondas não estavam boas para a prática do surf. (www.oradical.uol.com.br)
        Segundo José Eduardo Wentz, atual presidente da Associação Cultural e Desportiva de Sand&SnowBoard – ACESSB, apud Rateke (2008) o Sandboard teve seu surgimento na região sul do Brasil, em Florianópolis, no final dos anos 80, trazido pela família Lazarette que foram também os pioneiros nesta área a desenvolverem as competições no sul do Brasil.
        Sendo assim não pode-se dizer com exatidão quando e onde surgiu o sandboard, mas indiferentemente de sua criação, sabemos que o Brasil é um pólo do esporte e que temos inúmeros atletas na modalidade, alguns inclusive com títulos de grande expressão no cenário mundial.
        Com relação à criação do esporte em Florianópolis, deve ser realizada pesquisa mais apronfudada para que se saiba com real exatidão quando e como o esporte surgiu na Ilha, pois a informações colhidas em sites de pesquisa geralmente são aquelas que, pelo uso freqüente, já caíram em senso comum.
        O principal nome do sandboard brasileiro é, sem dúvida, o tricampeão mundial e tetracampeão sul-americano, Digiácomo Dias. O atleta nascido em São Paulo, mas radicalizado em Florianópolis é o maior destaque no cenário nacional, e grande referência para quem está iniciando no sandboard. (www.oradical.uol.com.br)
        Atualmente no contexto dos esportes de pranchas, neste caso especificamente o sandboard, ele é o quarto esporte mais praticado nesta grande família dos esportes radicais e em novembro de 2004, o Projeto de Lei nº 283/04, de autoria do deputado Onofre Agostini, reconhece oficialmente Florianópolis é “Capital Catarinense do sandboard”. (RATEKE, 2008)
        Sendo assim verificar-se que o esporte tem certa importância no cenário esportivo de Florianópolis, devendo ser dado um maior valor ao esporte e estimulo a sua prática.
        A prática de sandboard não se resume apenas a uma descida em uma montanha de areia, pode-se praticar o esporte de diferentes maneiras, nas quais o praticante usa sua prancha de diferentes formas, podendo fazer desde uma descida em linha reta até acrobacias em saltos em rampas, sendo assim, o esporte pode ser dividido em modalidades.
    Modalidades
    • Big Air: Nessa modalidade o atleta realiza apenas um salto em cada descida, podendo, dependendo da competição realizar diversas descidas. O campeão é aquele que executar o salto com a manobra mais radical, mais técnica e com maior amplitude, sendo considerado também a maneira como o atleta “aterrisa”.
    • Slope Style: Essa modalidade, semelhante ao “street” do skate, vence aquele que executar as melhores manobras em um percurso com rampas e corrimões. Diferentemente do Big Air, o atleta realiza manobras em mais de um obstáculo (ex: uma rampa e um corrimão; duas rampas; 2 rampas e um corrimão), o número de obstáculos em uma descida dependerá também do comprimento da descida.
    • Boardercross: É uma corrida entre quatro atletas em um percurso com obstáculos, rampas e curvas fechadas. Vence aquele que chegar primeiro.
    • Slalom: É uma descida de velocidade, com o percurso marcado por bandeirinhas que devem ser contornadas, recebendo o título aquele que obter o menor tempo cronometrado. Em algumas competições são realizadas o Duel Slalom, no qual são construídos dois percursos simétricos e paralelos, com os dois atletas largando simultaneamente, e sendo o vencedor aquele que chegar primeiro.
    Big air: Esdras Tikinho

    Manobras

        As manobras são divididas em grupos conforme suas principais características, sendo então:
    • Rotação: são aquelas em que os movimentos ocorrem no plano transverso sobre o centro de gravidade (ex: 360º, 540º).
    • Grabs: Manobras em que o atleta segura a prancha com uma ou ambas as mãos (ex: “Indy”, “method”).
    • Flips (“mortais”): São aquelas em que os movimentos ocorrem no plano sagital e no plano sagital sobre o centro de gravidade (ex: “frontflip”, “backflip”).
    • Rails: Manobras em que o atleta desliza com sua prancha sobre uma superfície lisa, como por exemplo um cano ou um ferro. (ex: “boardslide”, “lipslide”).
    Rail, Bruno Nunes
    Âmbito de prática e equipamentos

        Em Florianópolis, as Dunas da Praia da Joaquina são a grande atração. O Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição é formado por depósitos sedimentares inconsolidados do Quaternário, que serviram de base para a formação de um campo de dunas fixas ou móveis, atuais e sub atuais, constituídas por areias finas e médias. (SANTA CATARINA, 1986 apud BUNN 2005).
        A vegetação mais próxima do mar é formada por espécies halófitas. O vento é constante, arrastando grãos de areia e desenvolvendo efeito abrasivo sobre a vegetação. (RIEDTMANN, 2004 apud BUNN, 2005). Na área onde estão situadas as dunas móveis a vegetação é bastante rala. A ausência de matéria orgânica, a mobilidade das dunas associada ao vento, a incidência do sol aquecendo as camadas superficiais de areia e o rápido escoamento da água das chuvas contribuem para a ausência de vegetação. (BUNN, 2005).
        Tendo em vista que a prática do sandboard é proporcionada por diferentes situações de interesse pelo esporte, o autor divide a prática em três âmbitos distintos: Turismo, Lazer/Esporte e Profissional:
        A prática como Turismo, oportuniza um primeiro contato com o esporte, sendo de grande importância para o surgimento de novos praticantes assíduos. O Clima da cidade de Florianópolis favorece a prática por possuirmos temperaturas quentes, principalmente no verão. O fato de a cidade ser turística atrai milhares de pessoas todos os anos para a região, esse fato somado a fácil acessibilidade as dunas, que geralmente ficam próximas as praias, e o baixo custo do aluguel dos equipamentos facilitam o primeiro contato com o esporte.
    Slalom, Bruno Nunes
    No âmbito do Lazer, a prática constante surge como hobby, fazendo com que o praticante venha adquirir o seu equipamento próprio, o que leva a uma evolução técnica na modalidade, geralmente com melhor controle da prancha, iniciação a saltos, e até participando das primeiras competições.
        Quanto à Profissionalização no esporte, existem campeonatos para a participação de atletas que são premiados pelo desenvolvimento de manobras. Surge então a busca por patrocínios e a necessidade de obtenção de equipamentos de alta performance para a realização das manobras e conquista de bons resultados. Pouquíssimos atletas vivem hoje da profissionalização como atletas de sandboard, devido à menor divulgação e investimento neste esporte quando comparado a esportes como surf e skate. Apesar disso podemos citar grandes eventos como o Campeonato Mundial na Alemanha, no Monte Kaolino, e a construção do Sand Máster Park, em Florence, Oregon nos Estados Unidos (um local específico para a prática de sandboard, com obstáculos, rampas, etc.)
        O Mercado voltado ao esporte tem como principais fontes de renda a venda e o aluguel de pranchas, equipamentos, aulas práticas, campeonatos e o retorno de midiático, todos principalmente aquecidos pela promoção do turismo nas cidades com dunas.
        As pranchas de sandboard são em sua grande maioria fabricadas em madeira (algumas contendo outros materiais como fibra e resina), possuindo sempre um fundo deslizante, que pode ser fórmica (utilizado na areia seca e que não desliza quando a areia está molhada) ou PVC (um material plástico que desliza na areia molhada, mas que não desliza tão bem na areia seca). Vale ressaltar que tanto a fórmica quanto o PVC estão colados na prancha e não podem se trocados a cada vez que o praticante vai a pratica, devendo o praticante optar por um dos fundos ou ter duas pranchas, uma com cada tipo de fundo.
        O preço das pranchas de sandboard varia de acordo com o tipo de material e tecnologia com a qual a prancha é construída, que implica na sua resistência, durabilidade e desempenho, e geralmente está relacionada ao nível técnico do praticante.
        O equipamento básico é composto basicamente pela prancha e a fixação para os pés. Pranchas para iniciantes, que são pranchas de madeira de baixa qualidade e fixação de velcro para os pés variam de R$50,00 a R$100,00; pranchas “amador”, que são construídas de melhor material e que possuem fixação de melhor qualidade e conforto para os pés variam de R$120,00 a R$250,00; e equipamento profissional, prancha construída com madeira de excelente qualidade e adição de outros materiais como fibra de vidro, resina e fibra de carbono (garantindo maior flexibilidade, durabilidade e resistência), com fixação de velcro e base emborrachada para os pés ou ainda a utilização de “bindings” (fixação para os pés utilizada no snowboard), que aumentam o custo do equipamento já que esta fixação não é produzida no Brasil, o preço do equipamento varia de $400,00 a R$700,00.
    Iniciação do esporte
        Ainda não há uma metodologia de ensino do sandboard, mas conforme o conhecimento e a vivencia do autor deste trabalho com o esporte em questão, foram montadas algumas etapas que podem ser seguidas para o ensino da técnica do sandboard a uma pessoa.
    1. Familiarização com o meio
      1. Descidas com a pessoa sentada no sandboard.
    2. Posicionamento na prancha
      1. Goofy (pé direito na parte da frente), regular (pé esquerdo na parte da frente)
      2. Peso do corpo (ensinar a pessoa a utilizar o seu peso corporal para se equilibrar)
      3. Agachar, abrir os braços, acompanhar a prancha (técnicas que podem ajudar o aluno a manter o equilíbrio enquanto a prancha se movimenta)
    3. Descida “reto”
      • Realizar descidas em um local baixo para que o aluno assimile a técnica e não alcance grande velocidade, evitando assim quedas
        1. Com auxílio (caso o aluno não consiga se equilibrar na prancha sozinho, por falta de equilíbrio ou “medo”)
        2. Sem auxilio (se o aluno já estiver encorajado a descer sozinho e consiga se equilibrar razoavelmente)
    4. Frenagem
      • Ensinar o aluno como frear a prancha, fazendo com que ele adquira certo controle da prancha e possa pará-la caso queira ou necessite.
        1. Backside ou Frontside (ensinar a frenagem para ambos os lados, ficando de costas para a descida ou de frente)
    5. Direcionamento da prancha
      • Como fazer para não descer apenas em linha reta, posicionando a prancha de maneira diagonal e realizar a descida em diferentes direções.
        1. Esquerda e direita
    Materiais necessários para a prática
        Além da prancha de sandboard provida de fixação para os pés, outros materiais são indispensáveis para a prática do sandboard. São eles: vela (que deve ser passada no fundo da prancha a cada descida fazendo com que a prancha deslize), óculos de sol (devido a areia que pode entrar nos olhos em uma descida ou até em uma possível queda, os óculos de “Snowboard” e “MotoCross” são os mais indicados), água mineral (para evitar a desidratação devido a sudorese intensa causada pelo esforço físico e o ambiente quente), protetor solar (principalmente nos dias de sol, afim de evitar queimaduras) e capacete (diminuindo assim o risco de lesões). Com esses materiais garante-se uma prática segura e muito prazerosa.
    Considerações finais
        Pode-se através deste trabalho levar mais conhecimento a respeito do sandboard a pessoas que tenham interesse em conhecê-lo, fazendo com que essas pessoas saibam mais a respeito de sua origem, de sua prática, nomenclatura e dos materiais, este último, tanto no que se diz respeito aos materiais utilizados na fabricação da prancha quanto aos utilizados na prática ao descer uma duna.
        Muitas das informações contidas aqui foram retiradas da experiência que o autor deste trabalho possui no esporte (praticante há 13 anos e competidor) visto que a literatura apresenta pouquíssimas referências, muitas delas oriundas de sites, os quais têm veracidade questionável, pois trazem informações não comprovadas.
        Por fim, podemos dizer que mais estudos devem ser feitos sobre o esporte em questão, trazendo maior conhecimento para admiradores e profissionais, que vai desde o histórico da modalidade até as tecnologias na fabricação de equipamentos.